No momento você está vendo Setores do MST da Regional Extremo Sul, realizam encontro intersetorial

Setores do MST da Regional Extremo Sul, realizam encontro intersetorial

de 21 a 26 de março, setores do MST da regional extremo sul, realizaram a jornada de intersetorial as seis brigadas que compõe a regional extremo sul.

Por Coletivo de comunicação do MST na Bahia

Com muita animação e disposição durantes seis dias, as coordenações dos setores da regional do MST no extremo sul da Bahia, realizaram a jornada de reflexão, organização e planejamento para o próximo período. Percorreram de cima a baixo, muitos quilômetros realizando a atividade nas seis brigadas da regional. De acordo com Alcione Manthay, do setor de formação da regional e frente de massa do estado da Bahia: “o objetivo da jornada do intersetorial é reacender a chama da luta. Estávamos a quase dois anos sem atividades presenciais, e esse é o momento de retornar na base, ir nos acampamentos e assentamentos e debater, mas principalmente nos organizar, para enfrentar essa conjuntura”. Completa.

Para a direção do MST na região, atividade reafirmou a importância de cada companheiro e companheira se organizar, e continuar caminhando dentro da perspectiva da luta popular, na construção da reforma agrária. “Estes encontros do intersetorial, tem papel central num momento que os camponeses e camponesas vivem sob o cerco das repressões e violências do grande capital e do agronegócio. É preciso dar voz e visibilidade para diversas formas de expressões de resistência Sem Terra”, declara.

Para Gilson Santos, do setor de produção da regional, “esse encontro vem reafirmar o nosso compromisso com o projeto popular de reforma agraria, em defesa da vida, meio ambiente, da igualdade e justiça social”. Durante a jornada os participantes puderam debruçam em leituras e traçar as perspectivas e desafios para o MST. A Jovem Anny de Oliveira, já pioneira em participar dos encontros intersetoriais, reafirmou a importância da construção destes espaços, para discutir os problemas e pensar soluções coletivas, e isso precisa ser construído na base. “Esse encontro renova o desejo de continuar lutando na construção de uma sociedade mais justa e igualitária para o povo preto, as LGBTs, os indigenas, sem exceção para todos nós.” Afirma.