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Mulheres Sem Terra, na luta e na resistência: 08 de Março por toda Bahia

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

Para Voz do Movimento

“Para a luta continuar/Nessa ciranda não falta conspiração ao amor/Coragem e rebeldia/Sonho libertador” e no ritmo do tambor que as Mulheres Sem Terra da Bahia, ocuparão neste 08 de março os quatros cantos da Bahia gritando, lutando e resistindo todas as formas de opressões, construído o novo amanhã “Nós queremos Vivas. Nossas vidas importam” afirma Jaziam Mota, do coletivo de gênero da Bahia”.

“Nos últimos anos as lutas das mulheres Sem Terra vêm ganhando força contra os grandes latifundiários, multinacionais, além dos eixos comuns com outros movimentos de mulheres em diversos países como por exemplo o combate ao feminicídio”. Conclui Mota

Nessa quinta-feira (05) acontece em Brasília o 1° Encontro Nacional de Mulheres Sem Terra, é a primeira vez que as mulheres terão protagonismo total no encontro, além da construção do mesmo.

Centenas de Mulheres camponesas, Sem Terras, lutadoras, lindas e aguerridas estarão em luta na capital do Brasil.

Neste o 08 de março não será diferente, o dia internacional das mulheres será marcado de luta e resistências. Com atos e manifestações são organizados por todo país inclusive pela Bahia encontram mobilizadas, também em luta

Nas 10 grandes regiões da Bahia, onde o MST está organizado, são mais de 5.400 mulheres que nesse mês de março estão prontas para semear Resistência por onde passar.

As atividades que vão marcar esse 08 de março estão sendo puxadas pelas mulheres Sem Terra do MST, outros movimento de luta pela terra, partidos de esquerda, sindicatos  e militantes de todo o país, os atos estão unificado em torno das bandeiras de luta contra a violência , o combate ao feminicídio e garantia dos direitos.

De acordo com Eliane Kai, coordenadora pedagógica da Escola Popular Agrofloresta e Agroecologia Egídio Bruneto   “#EleNão continuar sendo necessário porque a luta por nenhum direito a menos será permanente neste governo de desmonte das políticas para as mulheres e para toda a classe trabalhadora.

Eleito com discurso manipulador do ódio, da misoginia, do racismo e da intolerância religiosa, Jair Bolsonaro e seus ministros representam uma ameaça à vidas das mulheres, das populações tradicionais, ameaça aos direitos humanos, ao direito à luta e ao direito à organização da luta”.

“Como costumava insistir Marielle Franco, “Diversas, mas não dispersas”. Assim marcharemos. Com pautas unificadas, em defesa das políticas públicas para as mulheres, em defesa da vida, dos nossos territórios, das nossas riquezas materiais e imateriais. Que a luta das mulheres se internacionalize. E que inspire outros movimentos”. Finaliza Kai