Por coletivo de comunicação do MST na Bahia
🌱 Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada 🚩
Embalados pela canção “E vamos a luta” a juventude Sem Terra do extremo sul da Bahia, segue lutando por uma alimentação saudável e de qualidade em tempos de pandemia.
Nessa última semana de dezembro, a juventude Sem Terra da brigada Olga Benário, realizou a colheita de milho agroecológico cultivado no assentamento Antônio Araújo, ao todo foram 5 toneladas de milho colhida pelo coletivo de juventude da área.
O ano está finalizando com um cenário em que a crise no abastecimento de alimentos se torna cada dia mais preocupante.
A chegada do vírus no Brasil e a sua disseminação agravou a desigualdade social que já era uma realidade de grande parte da população brasileira.
Hoje, o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave já é alarmante, as dispensas estão cada dia mais ficando vazias.
Para Edivan Santos, jovem assentado em área organizada pelo MST “mais do que a alimentação, é necessário lutar por uma alimentação de qualidade e que esteja acessível para todos, independente da classe social. Alimentar é um ato politico”.
“Estar aqui no campo, colhendo os frutos de um plantio agroecológico em uma área de movimento, frutos da luta pela reforma agrária e em período de pandemia como este, é lutar contra a crescente fome no campo e na cidade”, finaliza Santos.
Ser jovem militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é se colocar como agente transformador do presente para um futuro com mais oportunidades e igualdade pra todos.