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Mulheres Sem Terra do Extremo Sul da Bahia, preparam e embalam alimentos para doação no 08 de Março

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

Com o lema: Mulheres pela vida, semeando resistência contra a fome e as violências, as mulheres do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) intensificam nesse mês de março a luta por igualdade, direitos e sobrevivência da classe trabalhadora.

As mulheres organizadas da Regional Extremo Sul, seguindo a risca os protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Setor de Saúde do Movimento e da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, estão reunidas separando alimentos e montando cestas para doação no dia 08 de março.

No dia 08 de março, que é o Dia Internacional das Mulheres, as mulheres assentadas e acampadas do MST no Extremo Sul da Bahia estarão em atos de solidariedade, doando alimentos e distribuindo esperança.

Para Jasy Cássia, coordenadora do assentamento Quilombo I, agricultora e militante, diz “Em tempos de pandemia, quando a fome já se faz presente nas casas dos brasileiros, e o governo não da a mínima atenção para o povo, nós mulheres Sem Terra, estaremos doando alimentos. A situação atual nos preocupa, então quando nos reunimos para separar e organizar alimentos, queremos passar um recado importante: vamos matar a fome, vamos doar alimentos, vamos ser resistência e distribuiremos esperança”. Conclui Cássia.

Eleneuda Lopes, direção estadual do MST/BA agricultora, assentada, educadora e coordenadora do assentamento Paulo Freire afirma, “o Brasil está no mapa da fome, o índice de desemprego está altíssima, e nós hoje, estamos em luta, fazendo o que o governo devia fazer e se omite. Iremos doar alimentos produzidos por nós, sem veneno, sem agrotóxico e que não faz mal a vida. A nossa luta vai além de doar alimentos, estamos pautando a vacina gratuita para todas e todos, auxílio emergencial já e o fora Bolsonaro que é a ordem do dia. Permaneceremos em luta, semeando a resistência contra fome e as violências”. Finaliza Lopes.

As doações terão uma diversidade de alimentos vindos direto dos acampamentos e assentamentos da reforma agrária: banana, abacate, laranja, limão, coco, corante, fruta pão, aipim, farinha, abobora, quiabo e mais uma infinidade de produtos que alimentarão a população da cidade.