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O MST na Bahia iniciou hoje o 21º Encontro de Educadores e Educadoras da Bahia.

Serão três dias de debates voltados à educação no campo e seus desafios.

 

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia.

 

“Para cada ato de ignorância vamos mostrar uma educação digna e de qualidade”.

Afirma Lucineia Durães, da direção Nacional do MST, na abertura do encontro de educadores e educadoras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na Bahia.

 

O 21º Encontro Estadual de Educadores e Educadoras do MST na Bahia teve início manhã deste sábado (02), no Centro de treinamento de Secretaria de desenvolvimento Rural (CTN/SDR), na Capital baiana.

 

Com cerca de 550 pessoas, entre elas educadores e educadoras do MST no estado, dirigentes do movimento e também parceiros, o evento que vai até a próxima segunda-feira (04), contou com a presença de João Paulo Rodrigues e Lucineia Durães ambos da Direção Nacional do MST, o Senador do PT Jaques Wagner, a Secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia Fábia Reis, o Secretário de Educação da Bahia Jerônimo Rodrigues e representantes de outros movimentos.

 

Este primeiro dia foi marcado por muita mística, animação e afirmação à luta por uma educação do campo de qualidade e com debates sobre a atual conjuntura política nacional e internacional e os desafios da privatização do ensino no Brasil.

 

“O MST nunca descuidou do fundamental, que é a formação e consolidação do estudo” Diz Jaques Wagner, Senador do PT, na sua saudação aos militantes, onde fez grandes críticas ao governo e aos desastres ambientais que o nordeste vem sofrendo.

 

“A mancha de óleo não é nada comparada com a mancha conservadora que está no governo” conclui Wagner.

 

Diante da situação na educação que vem com o nível insatisfatório, cerca de 220 mil estudantes estão fora da escola, e apenas 17% da população consegue acessar a universidade.

 

“Queremos uma educação emancipadora, crítica, de qualidade e acesso ao povo” afirma Fabya Reis, secretaria da SEPROMI, diante da sua mediação a plenária.

 

João Paulo Rodrigues da Direção nacional do MST, trouxe o aspecto conjuntural do país, afirmando que o mesmo sofre influência nacionais, em seu discurso afirma que se faz necessário e urgente a mobilização das massas.

 

“Devemos entender que o capital ainda não se recuperou do baque da crise, e esse fator nos mostra várias contradições nas quais indicam que devemos agir.” Rodrigues.

 

Durante os três dias estarão sendo trabalhados temas ligados a atual conjuntura política, e educacional, as mudanças propostas para a educação, os desafios da agroecologia na construção do currículo e planejamentos para avançar o trabalho feito pelo MST em todo estado.

*Fotos: Jonas Souza