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Prefeito Agnelo Santos, de Santa Cruz de Cabrália/BA, abandonou o povo e se irrita ao ser convidado a cumprir seu dever.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra informa a toda população de Santa Cruz Cabrália que as famílias agricultoras desprezadas pelo Prefeito Agnelo Santos (PSD), não estão impedindo o funcionamento da prefeitura, apenas estão aguardando-o para apresentar demandas inerentes ao ofício do gestor.

Estão cobrando do prefeito o funcionamento e o compromisso dessa gestão municipal para com as famílias agricultoras, que diariamente trabalham e cultivam alimentos para alimentar a cidade.
“O que queremos é o bom funcionamento da prefeitura, que até agora não está acontecendo”, afirmam as famílias.

Trata-se de uma manifestação pacífica, que não impede o funcionamento local. A presença das famílias apenas é um recurso que a população está utilizando para ter uma audiência com o prefeito que se recusa a atender as família.

Afirmamos e reafirmamos, a Prefeitura está aberta, os funcionários estão circulando livremente em suas salas, com seus equipamentos e computadores ligados e atendendo o público. Se o prefeito não quer trabalhar é uma opção dele, que aparentemente  já decidiu abandonar o povo.

“Se a Prefeitura não está funcionando, ou se o prefeito não tá trabalhando, não tem relação com a presença das famílias, que se encontram nas intermediações externas, aguardando o Prefeito para dialogar sobre a pauta de reivindicações do campo”, afirma o trabalhador José Alves.

O MST denuncia que a má gestão do prefeito Agnelo é fruto da falta de compromisso com a gestão pública, que abandonou o povo do campo e pelo que se presencia e dialoga com o povo da cidade, também tem abandonado o povo dos bairros periféricos de Cabrália.

Portanto, estamos sendo obrigados a aguardar o Prefeito Agnelo para apresentar as demandas do campo e cobrar o funcionamento da gestão pública. Mas pelo visto, o mesmo está inventando desculpas para continuar sem trabalhar e sem atender às demandas do povo desse município.

Ao contrário do requerido pela famílias, o prefeito Agnelo, em retaliação aos trabalhadores, pediu liminar de despejo, cortou os poucos serviços de saúde que ainda funcionavam nos postos dos assentamentos e circulou fakenews no município, demonstrando a falta de sensibilidade e compromisso com as demandas do povo do campo.

As famílias reafirmam que cobrar o regular funcionamento de serviços públicos  é um direito constitucional de todo cidadão e é um dever de todo gestor ouvir e atender as demandas do povo.

O descaso, a omissão e a retaliação do Prefeito Agnelo contra as famílias agricultoras é crime e deve ser tratado pelo Ministério Público do Estado da Bahia.