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São João da Reforma Agrária no Extremo Sul da Bahia

Por Coletivo de Comunicação do MST/BA

Eita que o São João do MST no Extremo Sul da Bahia teve cheiro e gosto da Agricultura familiar. Devido à pandemia as feiras livres agroecológicas e o São João da Reforma Agrária de forma presencial continuaram suspensos, mas as delícias típicas estiveram garantidas. A colheita do milho, amendoim, aipim, laranja entre outros produtos, ocorreram a todo vapor.

São João da Reforma Agrária no Extremo Sul da Bahia A comercialização aconteceu por meio de novas formas de escoamento, isso inclui delivery, nas feiras livres municipais, garantindo a tradição dos preparos das comidas e bebidas típicas e renda para os camponeses.

O ingrediente principal da festa foi o milho, seja ele assado, cozido ou como canjica, bolo, pudim, curau e pamonha, seja como for, ele não pode faltar, camponeses do Extremo Sul, garantiram a safra em março para ser consumida neste mês de junho.

Os camponeses e as camponesas são quem, nesta época do ano, garante mais sabor à mesa do povo brasileiro, levando um alimento saudável e livre de agrotóxico à mesa do consumidor, e garantindo emprego e renda para Agricultura Familiar.

De acordo com o Coordenador Estadual do MST da produção, Arleu Kai, “as nossas feiras da Reforma Agrária sempre foram espaços importantes de debate com a sociedade, da importância da Reforma Agraria e a produção de alimentos saudável, além de fomentar a economia local. Infelizmente, ainda não podemos aglomerar e nem colocar em risco a vida dos nossos companheiros e companheiras. Mas, continuamos em isolando, seguido todas as orientações da Organização Mundial da Saúde e produzido alimento saudável. ”São João da Reforma Agrária no Extremo Sul da Bahia

“Quando fortalecemos a Agricultura Familiar, nós contribuímos para a sustentabilidade ambiental, para criar possibilidades de acesso a alimentos saudáveis e para reduzir a vulnerabilidade socioeconômicas nos espaços rurais”, destacou Kay.

Segundo dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2017), a Agricultura Familiar responde na Bahia, por 59,0% da produção anual de milho verde em espiga, por 79,0% da produção de amendoim, 76,0% da produção de mandioca e 42,0% da produção de laranja.

O amendoim também é protagonista da festa e é base de diversas receitas saborosas, tanto de bebidas como de comidas. Outro produto que reina neste período é a mandioca, ingrediente básico que dá forma à farinha, beijus, gomas, polvilhos e bolos. E as casas de farinhas garante esses produtos na mesa do consumidor.São João da Reforma Agrária no Extremo Sul da Bahia

Bebidas

Para esquentar o frio no Extremo Sul da Bahia, as comidas foram garantidas e as bebidas também. O licor, bebida junina típica mais famosa dessa época, é um sucesso e traz os sabores de cada Assentamento e Acampamento da região, os licores nos sabores jenipapo, amendoim, maracujá do mato, maracujá, cacau, café, abacaxi e maracujá cremoso.

No extremo sul as famílias, estão organizadas por linhas produção, em alguns Assentamentos são apoiadas pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).