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Jornada de Luta das Mulheres Sem Terra na Regional Baixo Sul da Bahia

Mulheres na luta, pela vida e soberania alimentar, combatendo a opressão e as injustiças sociais

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

Nesta sexta feira, 12 de março – mês que simboliza a luta das mulheres no mundo inteiro por dignidade e garantia dos direitos civis, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST na Bahia, não poderia deixar de celebrar esse período com ações coletivas de solidariedade. As mulheres da Regional Baixo Sul concentram suas forças em alimentar a população com os produtos da Reforma Agrária cultivado nos Assentamentos e Acampamentos que compõem a Regional.

Na atividade, Mulheres do MST fizeram a distribuição de 12 toneladas de alimentos em diversos municípios, como: Wenceslau, Valença, Igrapiúna, Ipirapitanga e Jitaúna. O ato de solidariedade foi realizado por Companheiras Sem Terra, organizadas por meio das Brigadas Costa do dendê, Ojeffersson e Dandara. A prioridade foram os Barros mais carentes, onde o poder público ainda não arca com os direitos básicos dos cidadãos.

Mulheres da Regional Baixo Sul doando alimentos
Mulheres Sem Terra da Regional Baixo Sul doando Alimentos

Subindo e descendo ladeiras com sacolas de alimentos nas mãos e satisfação no rosto, as incansáveis guerreiras se desafiam em mais uma missão que é o ato de informar. Na medida em que cada morador da cidade recebe o alimento, passa a conhecer de perto a luta das companheiras do MST e compreendem para que o povo camponês precisa de terra.

No contexto atual, com uma infinidade de turbulência que assola o nosso planeta, e mais ainda, o povo, é notório perceber o quanto tem sido difícil aceitar que nossos irmãos e irmãs passem fome.

Em nosso país, a base econômica é Agricultura Familiar, ela é responsável por alimentar cerca de 70% da população brasileira, mesmo sem o Estado subsidiar de forma corrente financiamentos para os pequenos agricultores, mesmo diante da criminalização dos Movimentos que lutam por Terra Água e Território, mesmo com a pandemia dizimando a humanidade.

As companheiras do Movimento Sem Terra buscam força na coletividade, na esperança de que dias melhores estão por vir.