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Em 33º Encontro Regional militantes planejam o futuro do MST no Extremo Sul da Bahia

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

Aconteceu nos dias 04 e 05 de fevereiro, o 33º Encontro Regional do MST no Extremo Sul da Bahia. O evento reuniu cerca de 100 trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra na Escola Estadual do Campo Anderson França, no Assentamento Jaci Rocha, município de Prado.

O encontro contou com a presença da Coordenação das áreas e lideranças políticas da região. Todos os protocolos de segurança sanitária foram respeitados.

O encontro debateu o atual cenário político brasileiro e os desafios organizativos da classe trabalhadora para o próximo período. Para isso, alguns temas como o método de direção, trabalho de base, agroecologia e as relações de gênero estão no bojo das lutas populares, mediaram a construção de uma ampla avaliação e um planejamento para o MST na região, vinculados ao debate estadual e nacional.

De acordo com Paulo César Souza, da Direção Estadual do MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra da região, mesmo com a pandemia do Covid-19, os ataques e investidas do governo federal, convocou os militantes para esse momento de estudo e planejamento, que requer de toda classe trabalhadora organização para continuar lutando e resistindo.

“Cada período histórico determina um momento político em nosso país, refletindo no comportamento da esquerda nacionalmente a partir de 2018, com a eleição de Bolsonaro e desmonte das políticas públicas”, destacou Souza.

O dirigente enfatizou ainda que “o debate da nossa organicidade, associada à construção coletiva dos nossos princípios e valores, são a base material que projeta o nosso Movimento para o próximo período de luta”.

O Deputado Federal Valmir Assunção do PT na Bahia, trouxe elementos da conjuntura nacional a partir da visão e atuação da Câmara dos deputados em Brasília. “serão tempos de muita luta” fala o deputado em relação a última eleição do senado e Câmara.

O encontro trouxe o debate da resistência ativa para a centralidade da pauta, que todas as ações que o Movimento se propor a fazer nesses períodos serão ações de resistência. “ As nossas ações por mais simples que sejam, serão ações carregadas de mística e trarão em si o grito do povo por igualdade e justiça” afirma dirigente.